quarta-feira, 4 de novembro de 2009

VERTEBRADOS

VÍDEOS
Características gerais:
  • Apresentam todas as características do filo Chordata: Triblásticos, enterocelomados, deuterostômios, metamerizados e sistema digestório completo.

  • Presença, durante o desenvolvimento embrionário, de tubo nervoso dorsal, notocorda, fendas faringianas e cauda pós-anal.

  • Apresentam um endoesqueleto que protege total ou parcialmente o sistema nervoso central e desempenha papel importante na movimentação do corpo.

  • Endoesqueleto: desenvolvido, de origem mesodérmica. Favorece o crescimento. Integrado ao sistema muscular, garantindo uma grande capacidade de movimentação.
- Esqueleto axial: eixo corporal definido pela coluna vertebral, que apresenta o crânio em sua extremidade anterior. Juntos, crânio e coluna vertebral constituem o esqueleto axial.Protege o sistema nervoso central, constituído pelo encéfalo e pela medula espinal. O encéfalo localiza-se dentro do crânio, e a medula espianal localiza-se no canal formado pelas perfurações existentes nas vértebras da coluna.
A parte amarela da imagem refere-se ao esqueleto axial.

-Esqueleto apendicular: Constituído pelas estruturas esqueléticas que dão sustentação aos apêndices corporais (nadadeiras, asas, pernas ou braços). Representado na figura pela parte não colorida.

  • Classificação e parentesco evolutivo

- Superclasse Gnathostomata (do grego gnathos, mandíbula, e stomatos, boca)- animais que tem mandíbula na boca

* Principais classes: Chondricthyes (peixes cartilaginosos); Actinopterygii ou Osteicthyes (peixes ósseos de nadadeiras radiais); Actinistia ou Sarcopterygii (peixes de nadadeiras lobadas, os celacantos); Dpinoi (peixes pulmonados); Amphibia; Reptilia; Aves; Mammalia.

- Superclasse Agnatha (do grego a, prefixo de negação, e gnathos, mandíbula)- animais sem mandíbula.

* Classe Myxine (peixes-bruxas) ; Classe petromyzontida (lampreias)

As evidências embriológicas sugerem que os "parentes" invertebrados mais próximos dos cordados são os equinodermos. Essas evidências são principalmente as semelhanças na maneira como se origina o celoma - Enterocélica em equinodermos e cordados, e esquizocélica em todos os outros celomados - e no destino do blastóporo - que origina o ânus, em equinodermos e cordados (deuterostômios) , e a boca nos outros celomados (protostômios).

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

FILO CHORDATA

É o maior filo e o ecologicamente mais significativo da linha deuterostômia de evolução. Compreendem dois grupos diferentes de organismos:

•Protocordados (cordados inferiores):
→Subfilo Urochordata (ascídia)
→Subfilo Cephalocordata (anfioxo)

•Vertebrados (cordados superiores):
→Subfilo Vertebrata

Características Gerais dos Cordados:

•Simetria Bilateral
•Triblásticos e Celomados
•Deuterostômios
•Segmentados
•Circulação Fechada
•Tubo Digestivo Completo
•Endoesqueleto, geralmente presente.

Características Distintivas:

•Notocorda: cordão de tecido conjuntivo embrionário
•Tubo Nervoso: único, dorsal, oco
•Presença de Fendas Faríngeas
•Cauda Pós-Anal

Esquema geral de um embrião de cordado

Os Cordados Invertebrados

Subfilo Urochordata (Ascídias)

•Apresentam ~ 1250 espécies →marinhos, larva livre-natante
•Notocorda na fase larval (caudal)
•Fendas faríngeas desenvolvidas →filtração
•Adulto séssil (colônias)
•Fendas faríngeas desenvolvidas →filtração
•Metamorfose Retrógrada
•Adulto séssil (colônias)
•Reprodução sexuada →maioria das espécies hermafrodita
•Algumas espécies reprodução assexuada

Subfilo Cephalochordata (Anfioxo)

•Compreendem ~ 30 espécies de animais, marinhos →águas quentes e rasas;
•Pequenos (até10 cm), corpo comprimido lateralmente
•Desenvolvimento direto →sem estágio larval
•Notocorda persistente no adulto
•Fendas faríngeas: para alimentação (filtradores) e trocas gasosas
•Reprodução sexuada →sexos separados (dióicos)
gametas →cavidade atrial →atrióporo
→fecundação externa

Cordados Vertebrados

Subfilo Vertebrata:

→Encéfalo verdadeiro
→Crânio
(estrutura esquelética que sustenta e protege o encéfalo)
→Presença de vértebras
(constituem o suporte axial do corpo)
Superclasse Pisces:
4 Classes de peixes e vertebrados semelhantes a peixes

Superclasse Pisces:

•Classe Agnatha (feiticeiras e lampréias)
•Classe Condrichthyes:
Subclasse Elasmobranchii (tubarões e raias), Subclasse Holocephali (quimeras).
•Classe Osteychtyes ou peixes ósseos:
Subclasse Actinopterygii,
Subclasse Sarcopterygii (dipnóicos, Latimeria).

Superclasse Tetrapoda: (apresenta 4 classes)

→Amphibia, Reptilia, Aves e Mammalia.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

EQUINODERMOS

VÍDEOS
INTRODUÇÃO

- Os Echinodermatas (gr. echinos, espinhos + derma, pele) constituem um dos filos mais facilmente reconhecíveis do Reino Animal.
- Incluem as estrelas-do-mar, pepinos-do-mar, ouriços-do-mar, serpentes-do-mar, bolachas-da-prais e lírios-do-mar.
- Todos são animais grandes e nenhum é parasita ou colonial.
- Praticamente todos têm hábitos bentônicos e são permanentemente presos ao fundo oceânico ou se movem lentamente sobre o substrato.
- São peculiares entre os animais por não apresentarem cabeça, terem um esqueleto interno(endoesqueleto), larvas bilaterais que sofrem metamorfose para animais adultos de simetria radial.
- Todos os equinodermas são marinhos e são comuns e abundantes em todos os oceanos do mundo.

CARACTERÍSTICAS GERAIS

1. Revestimento e proteção
A epiderme simples recobre o esqueleto e os espinhos (quando presentes). Os espinhos, que servem como proteção (principalmente no ouriço-do-mar), são bem alongados e às vezes providos de glândulas venenosas. Algumas espécies possuem ainda pequenas pinças (pedicelárias) que servem para defesa e para manter sempre limpa a superfície do corpo.


2. Sustentação e locomoção
Possuem endoesqueleto de placas calcáreas móveis (articuladas) ou fixas, freqüentemente com espinhos. As placas podem ser macroscópicas, distribuídas pelo corpo, como nos pepinos-do-mar, ou constituir uma carapaça muito resistente, como nos ouriços-do-mar. Nestes animais, a locomoção é lenta e é feita pelos pés ambulacrários e ainda por espinhos movidos por músculos.


3. Nutrição e digestão
O sistema digestivo é completo, exceto nos ofiúros. As estrelas-do-mar são carnívoras e predadoras, seu alimento preferido são as ostras. Apesar da potente musculatura das ostras, as estrelas-do-mar conseguem abrir-lhe as valvas, introduzir seu estômago e lançar enzimas, ocorrendo um digestão externa. Os ouriços-do-mar alimentam-se de algas, que são trituradas pelos cinco dentes calcários, que formam a lanterna de Aristóteles.


4. Circulação
Não possuem coração nem mesmo sistema circulatório típico. Existe, porém, um reduzido sistema de canais (canais pseudohemais), com disposição radial, onde circula um líquido incolor contendo amebócitos.


5. Respiração
A respiração por difusão ocorre no sistema ambulacrário. Além disso, na estrela-do-mar e ouriço-do-mar existem diminutas e ramificadas brânquias dérmicas. Na cloaca do pepino-do-mar existem túbulos ramificados, as árvores respiratórias ou hidropulmões, que acumulam água para as trocas gasosas.


6. Excreção
Não existe nenhum órgão especializado. Os catobólitos são levados por amebócitos aos pés ambulacrários, hidropulmões ou a qualquer estruturas exposta à água, que os elimina por difusão.
7. Sistema nervoso

Não há gânglios, mas sim um anel nervoso próximo à região oral, de onde saem nervos radiais.
8. Sentidos

Possuem células táteis na superfície do corpo. Na extremidade dos braços das estrelas-do-mar existem células fotorreceptoras.

9. Reprodução
São animais de sexos separados e de fecundação externa. Os órgãos sexuais são simples, existindo, geralmente, apenas gônadas sem ductos genitais. O desenvolvimento é indireto, aparecendo em cada classe um tipo característico de larva: bipinária (nas estrelas-do-mar), pluteus (ofiúros e ouriço), dolidária (crinóides) e auriculária (pepino-do-mar). A simetria é bilateral nas larvas, passando a radial nos animais adultos. A reprodução assexuada aparece em algumas larvas que se autodividem; além disso, as estrelas-do-mar e o pepino-do-mar têm a capacidade de regenerar partes perdidas.



CLASSIFICAÇÃO

1. Classe Crinoidea (Crinóides)
Estes equinodermos semelhantes a flores vivem desde abaixo da linha de maré baixa até profundidades abissais. O corpo é um pequeno cálice em forma de taça, de placas calcáreas, ao qual estão presos 5 braços flexíveis que se bifurcam formando 10 ou mais extremidades estreitas. Alguns possuem um pedúnculo longo, que fixa o crinóide ao fundo do mar . Boca e ânus estão presentes na superfície oral. Alimentam-se de plâncton e de detritos, colhidos pelos tentáculos e dirigidos à boca pelos cílios. Exemplo: lírio-do-mar.
2. Classe Echinoidea (ouriços-do-mar e bolachas-da-praia)
Os membros desta classe têm o corpo arredondado (forma: hemisférica ou ovóide, nos ouriços-do-mar; disciforme, nas bolachas-do-mar) sem braços ou raios livres, mas possuem espinhos delgados e móveis. Em um ouriço-do-mar comum as vísceras estão encerradas em uma carapaça. Cinco áreas (ambulacros), correspondem aos braços da estrela-do-mar, são perfuradas para uma série dupla de pés ambulacrários. Nas placas há tubérculos baixos, arredondados, nos quais os espinhos se articulam. Entre os espinhos há pedicelárias, as quais mantêm o corpo limpo e capturam pequenas presas. Boca e ânus são centrais, mas em pólos opostos. Ouriços alimentam-se de plantas marinhas, matéria animal morta e pequenos organismos. Bolachas-da-praia alimentam-se de partículas orgânicas da areia ou do lodo através de ingestão direta ou por meio de rede de muco.
3. Classe Asteroidea (estrelas-do-mar)
As estrelas-do-mar abundam em quase todas as costas marinhas, especialmente em praias rochosas e ao redor de pilares de portos. Várias espécies vivem desde as linhas de maré até profundidades consideráveis na areia e no lodo. O corpo de uma estrela-do-mar consiste de um disco central e cinco raios ou braços afilados. Na superfície aboral ou superior há espinhos calcários, os quais são partes do esqueleto. Brânquias dérmicas (pápulas) pequenas e moles projetam-se da cavidade do corpo entre os espinhos para a respiração e excreção. Ao redor dos espinhos e pápulas há pedicelárias diminutas em forma de pinça, que mantém a superfície do corpo limpa e também auxiliam na captura de alimento. O ânus é uma abertura diminuta próxima ao centro da superfície aboral e nas proximidades do madreporito. A boca está no centro da superfície oral, ou inferior. Um sulco ambulacrário mediano, orlado de espinhos, estende-se ao longo da superfície oral de cada braço e dele protaem muitos pés ambulacrários. Na ponta de cada braço há um tentáculo táctil e uma mancha ocelar, sensível a luz. As estrelas-do-mar alimentam-se de moluscos, crustáceos e vermes tubícolas. Algumas alimentam-se de matéria orgânica em suspensão. Animais pequenos e ativos, mesmo peixes, ocasionalmente podem ser capturados pelos pés ambulacrários e pedicelárias e levados à boca. Quanto à reprodução, óvulos e espermatozóides são postos na água do mar, onde ocorre a fecundação. A clivagem é rápida, total, igual e indeterminada. A larva originada possui simetria bilateral e passa por diferentes fases. Estrelas-do-mar sofrem acidentes na natureza e podem soltar um braço (autotomia) quando manuseadas rudemente, mas os braços regeneram-se prontamente.
4. Classe Ophiuroidea (ofiúros)
Os ofiúros têm um disco pequeno, arredondado, com 5 braços distintos, longos, delgados, articulados e frágeis. No braço há um ramo do sistema ambulacrário. Os pés ambulacrários são ventrolaterais, sem ventosas. Eles são sensitivos, auxiliam na respiração e podem levar alimento à boca. Não há pedicelárias e brânquias dérmicas. Todos os órgãos digestivo e reprodutores estão no disco. A boca fica no centro da superfície oral. Não ha ânus. Vivem desde água rasa a profunda, algumas vezes, escondendo-se embaixo de pedras ou plantas marinhas ou no lodo e areia, tornando-se ativos à noite. Movem-se por movimentos serpenteantes rápidos. Alimentam-se de pequenos crustáceos, moluscos e outros animais e detritos do fundo; podem servir de alimentos a peixes. Ex.: serpente-do-mar.

5. Classe Holothuroidea (Holotúrias)
Em oposição aos outros equinodermos, as holotúrias têm o corpo delgado, alongado em um eixo oral-aboral. A boca é circundada por 10 a 30 tentáculos que são modificações de pés ambulacrários bucais encontrados em outros equinodermos. Algumas holotúrias apresentam 2 zonas longitudinais de pés ambulacrários na região dorsal, de função táctil e respiratória. O lado ventral tem tipicamente três zonas de pés ambulacrários, com ventosas, que servem para a locomoção. As holotúrias movem-se como lesmas no fundo do mar ou cavam no lodo ou areia da superfície deixando somente as extremidades do corpo expostas, quando perturbadas, contraem-se lentamente. O alimento é de material orgânico dos detritos do fundo, que é empurrado para a boca ou de plâncton aprisionado em muco nos tentáculos. As holotúrias frequentemente são os invertebrados dominantes nas partes mais profundas dos oceanos e muitos taxa são restritos a águas profundas. Ex.: pepino-do-mar.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

FILO ARTHROPODA

VÍDEOS


http://http//www.youtube.com/watch?v=tPYbFw1IrXk
http://www.youtube.com/watch?v=N6i8b57-SYw



-Os artrópodes constituem o grupo animal mais numeroso existente na Terra: de cada quatro animais existentes, três são artrópodes! Esses animais vivem em todos os ambientes:Marinho, fluvial, terrestre e mesmo aéreo.
-Os representantes desse filo recebem esse nome porque possuem pernas articuladas (arthros = articulação, podos = pés) . Não são somente as pernas que possuem articulações, mas sim todas as demais extremidades,como por exemplo, as antenas e as peças bucais.
-O esqueleto dos artrópodes é externo, recebendo por isso o nome de exoesqueleto. É muito resistente, formado por uma substância chamada quitina e por sais de cálcio. A casquinha de siri, do besouro, da cigarra e do camarão são exemplos de exoesqueleto.
-O exoesqueleto não cresce junto com o animal. Assim, de tempos em tempos, é preciso trocá-lo, do mesmo modo que trocamos nossos sapatos e roupas quando eles se tornam apertados. Essa troca de exoesqueleto chama-se muda.
-O corpo dos artrópodes é, geralmente, dividido em cabeça, tórax e abdômen. Alguns, como a lacraia, têm corpo dividido em vários segmentos, enquanto outros, como a aranha, possuem a cabeça e o tórax formando uma única peça chamada cefalotórax.
-De acordo com as características que apresentam, os artrópodes podem ser divididos em três subfilos: Crustacea, Chelicerata (que envolve a classe Arachnida), e Uniramia (que envolve as Insecta, Chilopoda e Diplopoda)

SUB FILO CRUSTÁCEA
-São descritas aproximadamente 38 mil espécies de crustáceos. São animais predominantemente aquáticos, de água doce ou marinhos. Vivem também nas areias das praias, como os caranguejos, e em terra úmida, como os tatuzinhos-de-jardim.
-A variedade de forma dentre os crustáceos é muito grande. Existem indivíduos macroscópicos e muitas formas microscópicas.

CARACTERÍSTICAS
• Corpo dividido em cefalotórax e abdômen;
• Dois pares de antenas;
• Cinco ou mais pares de pernas;
• Respiração branquial.
São exemplos de crustáceos: lagosta, camarão, siri, caranguejo, craca etc

SUB FILO CHELICERATA
-Os membros deste grupo diferem na forma do corpo e natureza das suas extremidades. São principalmente terrestres, pequenos, de vida livre e a grande maioria é mais numerosa em regiões quentes e secas do que em outros lugares. muitos possuem glândulas venenosas e mandíbulas ou ferrões venenosos, com os quais matam insetos e outros animais pequenos, cujos líquidos e tecidos moles sugam como alimento.
-O corpo de um quelicerado é dividido em um cefalotórax e um abdômen. Nenhum possui antenas, sendo o único subfilo dos artrópodos no qual elas se encontram ausentes. O primeiro par de apêndices são estruturas alimentares, chamadas quelíceras. O segundo são os pedipalpos e encontram-se modificados para realizar diferentes funções nas diversas classes. Os pedipalpos são geralmente seguidos por quatro pares de patas.
-Os aracnídeos são animais predominantemente terrestres, vivendo sob pedras, troncos ou buracos construídos em barrancos.
Exemplos: carrapatos, aranhas, escorpiões, ácaros etc.
-Os escorpiões são os mais antigos artrópodos terrestres conhecidos. Seus palpos foram modificados em grandes pinças que auxiliam na defesa e alimentação.
-Durante a estação de acasalamento, o macho perambula até encontrar uma fêmea, com quem inicia uma prolongada corte.
-As aranhas desenvolveram especialidades, como glândulas capazes de produzir seda, com a qual confeccionam a teia. Nestes animais, os pedipalpos possuem funções reprodutoras.
-São conhecidas atualmente 32 mil sp. de aranhas.
-Os ácaros e carrapatos possuem uma grande importância para o homem, pois podem ser parasitas de pessoas, animais e plantas, sendo transmissores de doenças.

SUB FILO UNIRAMIA
Os insetos vivem em quase todos os ambientes: ar, terra e na superfície da água. São os únicos artrópodes capazes de voar.

CARACTERÍSTICAS
• Corpo dividido em cabeça , tórax e abdômen;
• Três pares de patas;
• Respiração traqueal;
• Os insetos têm sexos separados e sua fecundação é interna. São animais ovíparos que podem apresentar três tipos de desenvolvimento: 1) Direto, sem metamorfose: desenvolvimento ametábolo (a = sem, metabolos = mudança). Do ovo eclode um jovem semelhante ao adulto. Ex.: traça de livro. 2) Indireto, com metamorfose gradual ou incompleta: desenvolvimento hemimetábolo (hemis = meio). Do ovo eclode uma forma chamada ninfa, que é semelhante ao adulto, mas que não tem asas desenvolvidas. Ex.: gafanhoto, barata, percevejo. 3) Indireto, com metamorfose completa: desenvolvimento holometábolo (holos = total). Do ovo eclode uma larva, bastante distinta do adulto. Essa larva passa por um período em que se alimenta ativamente, depois de um certo tempo secreta um casulo que o envolve esse estágio chama-se pupa, quando ocorre a metamorfose. Dentro do casulo, a larva transforma-se no adulto, que emerge completamente formado. Ex.: borboleta, mosca, etc.
-Alguns insetos holometábolos possuem a fase larval aquática, como é o caso de importantes mosquitos vetores de doenças, exemplos: Culex, que transmite a elefantíase. Anopheles, que transmite a malária e Aedes aegypti, que transmite a dengue e a febre amarela.
-Os quilópodos e os diplópodos são chamados popularmente de Miriápodos (mil pés), pois tais animais são caracterizados pelo grande número de patas que possuem.
-São exclusivamente terrestres, vivem ao abrigo da luz, lugares úmidos sob folhas, madeiras, pedras etc.
-Os quilópodos têm o corpo achatado dorsoventralmente, dividido em cabeça e tronco segmentado: apresentam um par de antenas. Há um par de patas por segmento do corpo, sendo que o primeiro segmento é dotado de estruturas para injetar veneno, denominado forcípulas. São animais carnívoros, de deslocamento rápido, com tamanho variado de 1 cm a 20cm, genericamente chamados de lacraias ou centopéias.
-Os diplópodos têm o corpo cilíndrico e não possuem forcípulas: seu tronco apresenta dois pares de patas por segmento, com exceção do primeiro. São animais herbívoros e de deslocamento lento, que se enrolam quando são atacados e possuem glândulas que liberam líquidos repugnante. São denominados embuás ou piolho de cobra.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

FILO CNIDARIA

VÍDEOS

CARACTERÍSTICAS GERAIS

- Animais aquáticos de corpo mole e gelatinoso
- Representantes: águas-vivas, anêmonas e corais.
- Maioria marinhos
- Presença de cavidade gastrovascular (local onde ocorre parte da digestão)
- Tipos morfológicos: pólipos (sésseis/ alguns se deslocam) e medusas (natantes)
- Podem formar colônias (corais e caravelas)
- Diblásticos - dois folhetos germinativos (ectoderma e endoderma)
- Apresentam boca, mas não possuem ânus.
- Carnívoros
- Digestão extracelular completada por uma digestão intracelular. Os restos não aproveitáveis da digestão são eliminados pela boca.
- Sistema nervoso difuso.

ORGANIZAÇÃO CORPORAL

- Epiderme - originado do ectoderma. Reveste externamente o animal

- Gastroderme - originado do endoderma. Reveste a cavidade digestiva.

- Mesogléia - Massa gelatinosa secretada por células da epiderme e da gastroderme e que dá suporte ao corpo.

- Cavidade gastrovascular - cavidade onde ocorre a digestão dos alimentos, também distribui nutrientes e gás oxigênio às células.

TIPOS DE CÉLULAS

- Células mioepiteliais epidérmicas - revestimento e contração do corpo.

- Células intersticiais - por serem totipotentes, capazes de originar os diversos tipos celulares do cnidário, elas participam do cresciemtno e dos processos regenerativos.

- Células sensoriais - percebe estímulos ambientais e transmite-os a células nervosas presentes na mesogléia.

- Células glandulares - secretam muco ( lubrificar o corpo e aderir o animal ao substrato).

- Cnidoblastos - distribuídos em toda a epiderme, concentrando-se nos tentáculos e ao redor da boca. Apresentam uma organela especializada, o nematocisto que contém em seu interior um líquido rico em substância protéica tóxica. Quando o nematocisto é estimulado, a cápsula se abre, o filamento é evertido e, através do canal interno desse filamento, a toxina é liberada. O filamento é introduzido no corpo da presa comouma agulha bem fina, através da qual o veneno é injetado.


- Trocas gasosas e excreção: ocorrem por difusão através de toda a superfície do corpo.
- Reprodução: sexuada e assexuada.


CLASSE HYDROZOA


-Única com representantes na água doce e no mar;
- Alternância de gerações ou metagênese - fase polipóide a reprodução é assexuada, enquanto na fase medusóide a reprodução é sexuada.


- Hidra - pólipo comum em água doce e apresenta tanto reprodução sexuada como assexuada.
- Sp. hermafroditas e sexos separados.
- Pólipo ( locomoção pode ser como uma cambalhota)
Ciclo de reprodução da Hidra



CLASSE SCYPHOZOA


- O ciclo de vida com alternância de gerações é o padrão comum de reproduçaõ.
- Medusa- forma predominante.
- Pólipo - fase mais reduzido ou, raramente, ausente.
- Cifozoários geralmente grandes, com até 2m de diâmetro.
- Encontradas em águas costeiras dos mares. Existem sp. que vivem em águas profundas.
- Maioria das medusas de sexos separados.
- A fecundação pode ocorrer na água ou dentro do corpo do medusa fêmea.


Ciclo de vida de de Aurelia aurita: com alternância de gerações.










segunda-feira, 17 de agosto de 2009

FILO PORIFERA



CARACTERÍSTICAS GERAIS
- Poríferos ou esponjas;
- Corpo perfurado por inúmeros poros microscópicos;
- Todos aquáticos. Maioria marinha (águas costeiras, rasas e quentes);
- Sésseis (fixos);
- Maioria assimétrica. Alguns simetria radial um pouco irregular;
- Diversas espécies produzem substâncias tóxicas;
- Digestão exclusivamente intracelular;

ORGANIZAÇÃO CORPORAL
- Ósculo - grande abertura no topo do corpo do animal (saída da água);

- Espongiocele (também chamada de átrio, termo atualmente em desuso) - cavidade corporal interna;

- Alimentação - partículas orgânicas presente na água que circula através de seu corpo, entrando pelos poros e saindo pelo ósculo, e por isso são consideradas animais filtradores.

- A água que circula através do corpo da esponja traz gás oxigênio e minerais e leva produtos inúteis, como gás carbônico e excreções;

TIPOS DE CÉLULAS

- Pinacócitos: células achatadas e bem unidas. Revestimento externo;

- Porócitos: célula com canal central que atravessa o citoplasma de lado a lado, formando um poro por onde a água penetra no corpo do animal.

- Coanócitos:

● Células dotadas de flagelo que delimitam toda a espongiocele.

● Promovem a circulação orientada da água que penetra pelos poros, passa a espongiocele e sai pelo ósculo. É por meio desta circulação de água que as esponjas obtêm o oxigênio e o alimento de que necessitam, e eliminam os resíduos não aproveitáveis.

● Participa da obtenção de alimento;

- Amebócitos:

● Digestão e distribuição de alimentos pelo corpo da esponja;

● Produção dos elementos esqueléticos

● Originam gametas

- Elementos esqueléticos - sustentação

● Espículas calcárias; espículas de sílica; fibras protéicas de espongina, que são flexíveis.

REPRODUÇÃO

- Assexuada:

● Brotamento: de uma esponja surge um broto, que pode ficar preso a ela ou se soltar, formando um indivíduo isolado.

● Gemulação: formação de gêmulas no interior do corpo das esponjas. São conjuntos de amebócitos indiferenciados, protegidos por um envoltório réigido formado por esículas e por uma material semelhante à espongina. São formas de resistência que permitem a sobrevivência das espécies quando as condições do meio tornam-se temporariamente adversas.

● Fragmentação: pedaços do corpo podem regenerar esponjas inteiras;

- Sexuada: Existem ep. de sexos separados e sp. hermafroditas (óvulos e sptz de um mesmo indivíduo amadurecem em épocas diferentes, o que evita a autofecundação);

● Maioria - fecundação interna;

● Maioria desenvolvimento direto. Algumas apresentam desenvolvimento indireto com formação de uma larva (anfiblástula).

IMAGENS




quarta-feira, 24 de junho de 2009

REINO ANIMALIA

HISTOLOGIA VEGETAL

REINO FUNGI

CARACTERÍSTICAS GERAIS
  • Eucarióticos

  • heterotróficos

  • unicelulares ou multicelulares

  • representantes: bolores, cogumelos, orelhas-de-pau, leveduras (fermentos)

  • aclorofilados

  • digestão extracelular
ORGANIZAÇÃO CORPORAL:

Constituídos por hifas (conjunto de hifas = micélio)

  • Micélio - constitui o corpo do fungo multicelular

  • Tipos de hifas - cenocíticas (sem divisão transversal , preenchidas por uma massa citoplasmática com centenas de núcleos.
- septadas (com paredes transversais delimitando compartimentos celulares com um ou dois núcleos, dependendo do estágio do ciclo sexual.

- As paredes das hifas são constituídas basicamente pelo polissacarídio quitina (substância também presente no reino animal, constituindo o esqueleto dos artrópodos).

  • Corpos de frutificação - durante os processos de reprodução sexuada de muitas espécies de fungo, forma-se hifas especiais que crescem em agrupamentos compactos formando os corpos de frutificação (cogumelos e orelha de pau).
NUTRIÇÃO

  • heterotrófica e utilizam grande variedade de fontes orgânicas de alimento. Algumas espécies são parasitas, vivendo à custa de animais e de plantas vivos. Há espécies que vivem em associações harmoniosas com outros organismos, trocando benefícios, como é o caso dos fungos que cosntituem os liquens e as micorrizas.

PRINCIPAIS GRUPOS DE FUNGOS

  • Filo Chytridiomycota (mastigomicetos): unicelulares ou filamentosos (hifas cenocíticas). Apresentam flagelos em algum estágio do ciclo de vida (ex.: Phytophthora infestans)
  • Filo Zygomycota (zigomicetos): hifas cenocíticas. Formam esporos sexuados chamados zigósporos. Sem corpo de frutificação. Ex.: Rhizopus nigricans, um bolor negro do pão.


  • FIlo Ascomycota (ascomicetos) hifas septadas. Formam esporos sexuados chamados ascósporos, em células especializadas chamadas ascos. Algumas espécies formam corpo de frutificação (ascocarpo ou ascoma). Ex.: Saccharomyces cerevisae (fermento de padaria ou lêvedo de cerveja).


  • Filo Basidiomycota (basidiomicetos): Hifas septadas. Formam esporos sexuados chamados basidiósporos, em células especializadas chamadas basídios. Algumas espécies formam corpo de frutificação (basidiocarpo ou basidioma). Ex.: Agaricus sp. (champignon)


  • Filo Deuteromycota (deuteromicetos) : reúne fungos sem classificação definida, nos quais não se conhecem processos sexuais de reprodução.

REPRODUÇÃO

Assexuada: Fragmentação, Brotamento ou gemulação, esporulação.

Sexuada:

IMPORTÂNCIA DOS FUNGOS:

- Reciclagem de matéria orgânica;- Doenças (controle biológico);

- Medicamentos (principalmente a penicilina);

- Alimentos (fermento químico/biológico, queijos, bebidas, cogumelos, chás);

- Fermentação Alcoólica (fungo = levedura, que, recebendo açúcar, gera CO2 e etanol).

















sábado, 14 de março de 2009

VÍRUS

Infecção do HIV no Linfócito T4




CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS VÍRUS

• Agentes infecciosos microscópicos.
• Constituídos por ácido nucléico (DNA ou RNA) e proteínas.
• Não apresentam organização celular.(acelulares)
• Parasitas intracelulares obrigatórios (quando fora das células hospedeiras, os vírus nãos e multiplicam nem apresentam nenhum tipo de atividade metabólica.
• Além de doenças que causam aos seres humanos, os vírus também atacam animais e plantas.
• Genoma viral: informações contidas no ácido nucléico do vírus para se mujltiplicar e para produzir novas partículas virais.
• Poucos vírus de DNA , como o citomegalovírus e o vírus da hepatite B, podem iniciar a sítese de moléculas de RNA enqunto ainda estão se formando, de modo que a partícula viral contém os dois tipos de ácidos nucléicos. Apesar disso, eles continuam a ser considerados vírus de DNA, pois esse é o ácido nucléico básico de seu genoma.

ENVOLTÓRIOS VIRAIS


• Capsídio - envoltório protéico que reveste o ácido nucléico. Pode apresentar formas variadas e complexas.
• Capsídio + ácido nucléico = nucleocapsídio.
• Envelope viral - membrana que envolve externamente o capsídio em certos vírus. Formado quando a partícula viral é expelida pela célula hospedeira.
• Vírion - partícula viral quando fora de uma célula hospedeira.
• Proteínas ligantes - proteínas capazes de se encaixar a proteínas de membrana da célula hospedeira.
• Receptores virais - proteínas presentes na membrana da célula hospedeira. Os vírus utilizam-se delas para invadir a célula.

Ciclo reprodutivo viral de um bacteriófago - ciclo lítico e ciclo lisogênico.




quarta-feira, 11 de março de 2009

SERES PROCARIÓTICOS

BACTÉRIAS E ARQUEAS

Características gerais
• Microrganismos
• Unicelulares com célula procariótica
Arqueas e bactérias - apresentam muitas diferenças apesar da semelhança.
Arqueas são evolutivamente mais relacionadas com os organismos eucarióticos do que com as bactérias.

Características estruturais das bactérias

- Organização interna da célula bacteriana

Parede celular - responsável pela forma da célula e por sua proteção.

Membrama plamática - composição lipoprotéica, delimita o citoplasma.

Citoplasma - composta por milhares de pequenos grânulos.

Ribossomos - produção das proteínas.

Cromossomo - crescimento e reprodução. Forma um enovelado conhecido como nucleóide.

Plasmídios - Moléculas circulares adicionais de DNA, menores que o DNA cromossomico e não essencial à vida das bactérias.

Flagelos - longos filamentos protéicos ligados à parede e à membrana celulares;

Cápsula bacteriana - muitas bactérias apresentam uma cobertura gelatinosa pegajosa externamente à parede celular.

Forma celular e tipos de agrupamentos bacterianos
Coco - forma esférica

• Bacilo - forma de bastonete

Espirilo - forma espiralada

Vibrião - forma de vírgula

Diplococos - agrupamento de dois cocos

Sarcinas - oito cocos formando um cubo

• Estreptococos - cocos reunidos que lembram colares de contas

Estafilococos - cocos reunidos em forma de cacho de uvas

Características nutricionais das bactérias

Bactérias autotróficas obtêm seus átomos de carbono diretamente do gás carbônico (CO2). Já as bactérias heterotróficas obtêm seus átomos de carbono de moléculas orgânicas que captam do ambiente.

Bactérias fotoautotróficas - são capazes de produzir elas mesmas as substâncias orgânicas que lhes servem de alimento, tendo como fonte de carbono o gás carbônico e como fonte de energia a luz.

Bactérias fotoheterotróficas - utilizam luz como fonte de energia, mas não conseguem converter o gás carbônico em moléculas orgânicas. Elas utilizam compostos orgânicos que absorvem do meio externo, como fonte de carbono para a produção dos componentes orgânicos de suas células.

Bactérias quimioautotróficas - utilizam oxidações de compostos inorgânicos como fonte de energia para a síntese de substâncias orgânicas a partir de gás carbônico (CO2).

Bactérias quimioheterotróficas - tanto a fonte de energia quanto a de átomos de carbono são moléculas orgânicas que a bactéria ingere como alimento. As bactérias heterotróficas são classificadas em saprofágicas e parasitas.

Reprodução das bactérias

Assexuada - divisão binária

Recombinação genética em bactérias - misturas de genes entre indivíduos diferentes - não apresenta reprodução sexuada.

- Transformação bacteriana - absorção de moléculas ou fragmentos de moléculas de DNA que estejam dispersas no ambiente, provenientes de bactérias mortas e decompostas; a célula bacteriana transformada passa a apresentar novas características hereditárias, condicionadas pelo DNA incorporado.

- Transdução bacteriana - transferência de segmentos de moléculas de DNA de uma bactéria para outra, tendo como vetor bacteriófagos (vírus).

- Conjugação bacteriana - transferência de DNA (plasmídio) diretamente de uma bactéria doadora para uma receptora através de um tubo de proteína denominado "pêlo sexual" ou pili, que conecta duas bactérias.

ARCHAEA

São seres procarióticos de forma esférica, de bastão, espiralada, achatada ou irregular, diferindo das bactérias por não apresentar peptidioglicanos na parede celular. Além disso, as arqueas são geneticamente mais semelhantes aos sers eucarióticos do que às bactérias.
Habitam ambientes extremos, como lagos de água quente e ácida, lagos salgados, o tubo digestório de animais ou o lodo do fundo de lagoas.

terça-feira, 10 de março de 2009

REINO PROTOCTISTA

ALGAS - Características gerais

• Aquáticas ou terrestres
• Água doce ou salgada
• Uni ou multicelulares
• Corpo = talo
• Cloroplasto – clorofila, xantofila, corotenos
• Maioria com células dotadas de parede celular – celulose + ágar, carragenina ou carbonato de cálcio.
• Constituem o plâncton – fitoplâncton e zooplâncton
• Nutrição autotrófica

FILO CHLOROPHYTA (clorofíceas ou algas verdes) • Uni ou multicelulares
• Maioria aquática – água doce ou salgada
• Associação com fungos – líquens
Dentro de células de animais

FILO PHAEOPHYTA (feofíceas ou algas pardas) (sargassum)

• Todas multicelulares e marinhas.
• Tamanho: poucos centímetros a mais de 60 metros de comprimento.
• Cor – bege claro ao marrom-amarelado.
• Acúmulo de carbonato de cálcio na parede celular – aspecto petrificado rígido

(kelps)

FILO RHODOPHYTA (rodofíceas ou algas vermelhas)

• Maioria multicelular
• Aquáticas e terrestres.
• Cor – varia desde o vermelho até o roxo-escuro.
• Acúmulo de carbonato de cálcio – talo rígido
• Se assemelham à recifes de coral onde vivem.

FILO BACILLARIOPHYTA (diatomáceas)

• Unicelulares
• Água doce e salgada.
• Carapaça – frústula constituída de sílica
• Substâncias de reserva – óleos
• Flutuando nas superfícies de lagos e mares ou presas à superfície de organismos marinhos
• Diatomito – matéria-prima de polidores, filtros e isolantes.

FILO CHRYSOPHYTA (crisofíceas ou algas douradas)

• Marinhas e de água doce
• Aspecto dourado devido aos pigmentos marrom-amarelados e a iridescência produzida pela sílica

FILO EUGLENOPHYTA (EUGLENÓIDES)

• Unicelulares
• Livre-nadantes
• Maioria de água doce
• Sem parede celular
• Presença de uma película flexível.
• Geralmente com 2 flagelos- um curto e outro longo
• Estigma ou ocelo na base do flagelo – perceber intensidade luminosa
• Vacúolo contrátil- elimina o excesso de água por osmose.
• Nutrição – em ambientes iluminados realizam fotossíntese. Quando no escuro apresentam um modo heterotrófico de nutrição.
• Há espécies sem cloroplastos.

FILO DINOPHYTA (dinoflagelados)

• Unicelulares
• Maioria marinha
• 2 flagelos
• Outra denominação para o filo – Pyrrophyta
• Alguns com nutrição heterotrófica
• Algumas espécies vivem dentro de células de protozoários e animais marinhos.
• Maré vermelha – Multiplicação exagerada dessas algas

Reprodução assexuada
• Divisão binária
• Fragmentação
• Zoosporia


Reprodução sexuada
Algas unicelulares: cada organismo comporta-se como um gameta. Dois indivíduos sexualmente maduros fundem-se e originam uma célula diplóide (zigoto) contida no interior de um envoltório formando o zigósporo. A célula diplóide para por meiose e origina quatro células haplóides. Cada uma dessas células origina um novo organismo, que na maturidade poderá reproduzir-se assexuadamente ou repetir o ciclo sexuado.

Conjugação: células de alguns filamentos da alga diferenciam-se, transformando-se em gametas masculinos. Em outros filamentos, células diferenciam-se em gametas femininos. Tubos que se formam entre células masculinas e femininas de diferentes filamentos permitem que o gameta masculina atinja o gameta feminino, fecundando-o. A fecundação origina o zigot, que se liberta do filamento materno e se multiplica, dando origem a um novo talo.
Alternância de gerações: a alga Ulva apresenta dois tipos de talos, muito semelhantes na aparência, mas formados ou por células diplóides ou por células haplóides. Talos diplóides (2n) são chamados de esporófitos; algumas de suas células diferenciam-se e passam por meiose, originando células haplóides (n), os esporos.
Os esporos libertam-se do talo diplóide que os originou e, ao encontrar condições adequadas, germinam e produzem talos haplóides, os gametófitos (n). Na maturidade, algumas céluas do gametófito diferenciam-se; seu núcleo multiplica-se por mitose e origina dezenas de gametas haplóides falgelados. Estes libertam-se dos gametófitos e fundem-se dois a dois, produzindo zigotos diplóides. O desenvolvimento do zigoto dá origem a um talo diplóide, que na maturidade repetirá o ciclo.

PROTOZOÁRIOS

•Unicelulares
•Heterotróficos
•Maioria aquática – água doce, salgada, regiões lodosas e terra úmida.
•Vida livre ou no interior de outros organismos (parasitas ou mutualismo)
•Citóstoma – região especializada para entrada de alimento.
•Digestão intracelular.
•Citoprocto – região celular por onde ocorre a defecação celular.
•Protozoários de água doce – vacúolos contráteis (osmorregulação).


Filo Rhizopoda (amebas)

•Protozoários que se locomovem por pseudópodes.
•Há espécies de vida livre em água doce ou salgada;
•Relações de parasitismo e comensalismo.

Filo Actinopoda (radiolários e heliozoários)

•Apresentam pseudópodes afilados, os axópodes, sustentados por um eixo central e que se projetam como raios em torna da célula.
•Radiolários - exclusivamente marinhos.
•Heliozoários – água doce
•Radiolários – cápsula interna central, esférica e perfurada, constituída de quitina e ligada a um esqueleto formado por espículas de sílica.
•Citoplasma com muitos vacúolos (armazenamento de óleos) – reserva nutricional e flutuação.
•Radiolários obtém parte do alimento a partir das zooxantelas endossimbióticas.
•Heliozoários – esféricos com ou sem estruturas esqueléticas.
•Vivem no fundo de lagos de água doce ou sobre a vegetação submersa, capturando ativamente alimento por fagocitose.
(Radiolário)

(Heliozoário)

Filo Foraminifera (foraminíferos)

•Protozoários dotados de carapaça externa com perfurações, através das quais se projetam finos pseudópodes, utilizados na captura de alimento.
•Maioria marinha
•Vasas – rochas sedimentares resultado do depósito de carapaças desses organismos.
•Rochas sedimentares petrolíferas.

Filo Apicomplexa (apicomplexos ou esporozoários)

•Exclusivamente parasitas
•Sem estruturas locomotoras
•Complexo apical – desempenha papel importante na penetração desses protozoários nas células hospedeiras. •Plasmodium, Toxoplasma gondii

Filo Zoomastigophora (flagelados)

•Locomoção por meio de flagelos.
•Ocorrência: água doce ou salgada.
•Vida livre ou sésseis.
•Relações de mutualismo ou parasitismo.
•Espécies parasitas (Trypanosoma cruzi, Leishmania brasiliensis e Trichomonas vaginalis).
(Tripanossoma cruzi)

Filo Ciliophora (ciliados)

•Estruturas locomotoras – cílios
•Maioria de vida livre
•Poucas espécies parasitas
•Relação de mutualismo.
•Macronúcleo – funções vegetativas
•Micronúcleo – participa exclusivamente dos processos sexuais