sábado, 14 de março de 2009

VÍRUS

Infecção do HIV no Linfócito T4




CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS VÍRUS

• Agentes infecciosos microscópicos.
• Constituídos por ácido nucléico (DNA ou RNA) e proteínas.
• Não apresentam organização celular.(acelulares)
• Parasitas intracelulares obrigatórios (quando fora das células hospedeiras, os vírus nãos e multiplicam nem apresentam nenhum tipo de atividade metabólica.
• Além de doenças que causam aos seres humanos, os vírus também atacam animais e plantas.
• Genoma viral: informações contidas no ácido nucléico do vírus para se mujltiplicar e para produzir novas partículas virais.
• Poucos vírus de DNA , como o citomegalovírus e o vírus da hepatite B, podem iniciar a sítese de moléculas de RNA enqunto ainda estão se formando, de modo que a partícula viral contém os dois tipos de ácidos nucléicos. Apesar disso, eles continuam a ser considerados vírus de DNA, pois esse é o ácido nucléico básico de seu genoma.

ENVOLTÓRIOS VIRAIS


• Capsídio - envoltório protéico que reveste o ácido nucléico. Pode apresentar formas variadas e complexas.
• Capsídio + ácido nucléico = nucleocapsídio.
• Envelope viral - membrana que envolve externamente o capsídio em certos vírus. Formado quando a partícula viral é expelida pela célula hospedeira.
• Vírion - partícula viral quando fora de uma célula hospedeira.
• Proteínas ligantes - proteínas capazes de se encaixar a proteínas de membrana da célula hospedeira.
• Receptores virais - proteínas presentes na membrana da célula hospedeira. Os vírus utilizam-se delas para invadir a célula.

Ciclo reprodutivo viral de um bacteriófago - ciclo lítico e ciclo lisogênico.




quarta-feira, 11 de março de 2009

SERES PROCARIÓTICOS

BACTÉRIAS E ARQUEAS

Características gerais
• Microrganismos
• Unicelulares com célula procariótica
Arqueas e bactérias - apresentam muitas diferenças apesar da semelhança.
Arqueas são evolutivamente mais relacionadas com os organismos eucarióticos do que com as bactérias.

Características estruturais das bactérias

- Organização interna da célula bacteriana

Parede celular - responsável pela forma da célula e por sua proteção.

Membrama plamática - composição lipoprotéica, delimita o citoplasma.

Citoplasma - composta por milhares de pequenos grânulos.

Ribossomos - produção das proteínas.

Cromossomo - crescimento e reprodução. Forma um enovelado conhecido como nucleóide.

Plasmídios - Moléculas circulares adicionais de DNA, menores que o DNA cromossomico e não essencial à vida das bactérias.

Flagelos - longos filamentos protéicos ligados à parede e à membrana celulares;

Cápsula bacteriana - muitas bactérias apresentam uma cobertura gelatinosa pegajosa externamente à parede celular.

Forma celular e tipos de agrupamentos bacterianos
Coco - forma esférica

• Bacilo - forma de bastonete

Espirilo - forma espiralada

Vibrião - forma de vírgula

Diplococos - agrupamento de dois cocos

Sarcinas - oito cocos formando um cubo

• Estreptococos - cocos reunidos que lembram colares de contas

Estafilococos - cocos reunidos em forma de cacho de uvas

Características nutricionais das bactérias

Bactérias autotróficas obtêm seus átomos de carbono diretamente do gás carbônico (CO2). Já as bactérias heterotróficas obtêm seus átomos de carbono de moléculas orgânicas que captam do ambiente.

Bactérias fotoautotróficas - são capazes de produzir elas mesmas as substâncias orgânicas que lhes servem de alimento, tendo como fonte de carbono o gás carbônico e como fonte de energia a luz.

Bactérias fotoheterotróficas - utilizam luz como fonte de energia, mas não conseguem converter o gás carbônico em moléculas orgânicas. Elas utilizam compostos orgânicos que absorvem do meio externo, como fonte de carbono para a produção dos componentes orgânicos de suas células.

Bactérias quimioautotróficas - utilizam oxidações de compostos inorgânicos como fonte de energia para a síntese de substâncias orgânicas a partir de gás carbônico (CO2).

Bactérias quimioheterotróficas - tanto a fonte de energia quanto a de átomos de carbono são moléculas orgânicas que a bactéria ingere como alimento. As bactérias heterotróficas são classificadas em saprofágicas e parasitas.

Reprodução das bactérias

Assexuada - divisão binária

Recombinação genética em bactérias - misturas de genes entre indivíduos diferentes - não apresenta reprodução sexuada.

- Transformação bacteriana - absorção de moléculas ou fragmentos de moléculas de DNA que estejam dispersas no ambiente, provenientes de bactérias mortas e decompostas; a célula bacteriana transformada passa a apresentar novas características hereditárias, condicionadas pelo DNA incorporado.

- Transdução bacteriana - transferência de segmentos de moléculas de DNA de uma bactéria para outra, tendo como vetor bacteriófagos (vírus).

- Conjugação bacteriana - transferência de DNA (plasmídio) diretamente de uma bactéria doadora para uma receptora através de um tubo de proteína denominado "pêlo sexual" ou pili, que conecta duas bactérias.

ARCHAEA

São seres procarióticos de forma esférica, de bastão, espiralada, achatada ou irregular, diferindo das bactérias por não apresentar peptidioglicanos na parede celular. Além disso, as arqueas são geneticamente mais semelhantes aos sers eucarióticos do que às bactérias.
Habitam ambientes extremos, como lagos de água quente e ácida, lagos salgados, o tubo digestório de animais ou o lodo do fundo de lagoas.

terça-feira, 10 de março de 2009

REINO PROTOCTISTA

ALGAS - Características gerais

• Aquáticas ou terrestres
• Água doce ou salgada
• Uni ou multicelulares
• Corpo = talo
• Cloroplasto – clorofila, xantofila, corotenos
• Maioria com células dotadas de parede celular – celulose + ágar, carragenina ou carbonato de cálcio.
• Constituem o plâncton – fitoplâncton e zooplâncton
• Nutrição autotrófica

FILO CHLOROPHYTA (clorofíceas ou algas verdes) • Uni ou multicelulares
• Maioria aquática – água doce ou salgada
• Associação com fungos – líquens
Dentro de células de animais

FILO PHAEOPHYTA (feofíceas ou algas pardas) (sargassum)

• Todas multicelulares e marinhas.
• Tamanho: poucos centímetros a mais de 60 metros de comprimento.
• Cor – bege claro ao marrom-amarelado.
• Acúmulo de carbonato de cálcio na parede celular – aspecto petrificado rígido

(kelps)

FILO RHODOPHYTA (rodofíceas ou algas vermelhas)

• Maioria multicelular
• Aquáticas e terrestres.
• Cor – varia desde o vermelho até o roxo-escuro.
• Acúmulo de carbonato de cálcio – talo rígido
• Se assemelham à recifes de coral onde vivem.

FILO BACILLARIOPHYTA (diatomáceas)

• Unicelulares
• Água doce e salgada.
• Carapaça – frústula constituída de sílica
• Substâncias de reserva – óleos
• Flutuando nas superfícies de lagos e mares ou presas à superfície de organismos marinhos
• Diatomito – matéria-prima de polidores, filtros e isolantes.

FILO CHRYSOPHYTA (crisofíceas ou algas douradas)

• Marinhas e de água doce
• Aspecto dourado devido aos pigmentos marrom-amarelados e a iridescência produzida pela sílica

FILO EUGLENOPHYTA (EUGLENÓIDES)

• Unicelulares
• Livre-nadantes
• Maioria de água doce
• Sem parede celular
• Presença de uma película flexível.
• Geralmente com 2 flagelos- um curto e outro longo
• Estigma ou ocelo na base do flagelo – perceber intensidade luminosa
• Vacúolo contrátil- elimina o excesso de água por osmose.
• Nutrição – em ambientes iluminados realizam fotossíntese. Quando no escuro apresentam um modo heterotrófico de nutrição.
• Há espécies sem cloroplastos.

FILO DINOPHYTA (dinoflagelados)

• Unicelulares
• Maioria marinha
• 2 flagelos
• Outra denominação para o filo – Pyrrophyta
• Alguns com nutrição heterotrófica
• Algumas espécies vivem dentro de células de protozoários e animais marinhos.
• Maré vermelha – Multiplicação exagerada dessas algas

Reprodução assexuada
• Divisão binária
• Fragmentação
• Zoosporia


Reprodução sexuada
Algas unicelulares: cada organismo comporta-se como um gameta. Dois indivíduos sexualmente maduros fundem-se e originam uma célula diplóide (zigoto) contida no interior de um envoltório formando o zigósporo. A célula diplóide para por meiose e origina quatro células haplóides. Cada uma dessas células origina um novo organismo, que na maturidade poderá reproduzir-se assexuadamente ou repetir o ciclo sexuado.

Conjugação: células de alguns filamentos da alga diferenciam-se, transformando-se em gametas masculinos. Em outros filamentos, células diferenciam-se em gametas femininos. Tubos que se formam entre células masculinas e femininas de diferentes filamentos permitem que o gameta masculina atinja o gameta feminino, fecundando-o. A fecundação origina o zigot, que se liberta do filamento materno e se multiplica, dando origem a um novo talo.
Alternância de gerações: a alga Ulva apresenta dois tipos de talos, muito semelhantes na aparência, mas formados ou por células diplóides ou por células haplóides. Talos diplóides (2n) são chamados de esporófitos; algumas de suas células diferenciam-se e passam por meiose, originando células haplóides (n), os esporos.
Os esporos libertam-se do talo diplóide que os originou e, ao encontrar condições adequadas, germinam e produzem talos haplóides, os gametófitos (n). Na maturidade, algumas céluas do gametófito diferenciam-se; seu núcleo multiplica-se por mitose e origina dezenas de gametas haplóides falgelados. Estes libertam-se dos gametófitos e fundem-se dois a dois, produzindo zigotos diplóides. O desenvolvimento do zigoto dá origem a um talo diplóide, que na maturidade repetirá o ciclo.

PROTOZOÁRIOS

•Unicelulares
•Heterotróficos
•Maioria aquática – água doce, salgada, regiões lodosas e terra úmida.
•Vida livre ou no interior de outros organismos (parasitas ou mutualismo)
•Citóstoma – região especializada para entrada de alimento.
•Digestão intracelular.
•Citoprocto – região celular por onde ocorre a defecação celular.
•Protozoários de água doce – vacúolos contráteis (osmorregulação).


Filo Rhizopoda (amebas)

•Protozoários que se locomovem por pseudópodes.
•Há espécies de vida livre em água doce ou salgada;
•Relações de parasitismo e comensalismo.

Filo Actinopoda (radiolários e heliozoários)

•Apresentam pseudópodes afilados, os axópodes, sustentados por um eixo central e que se projetam como raios em torna da célula.
•Radiolários - exclusivamente marinhos.
•Heliozoários – água doce
•Radiolários – cápsula interna central, esférica e perfurada, constituída de quitina e ligada a um esqueleto formado por espículas de sílica.
•Citoplasma com muitos vacúolos (armazenamento de óleos) – reserva nutricional e flutuação.
•Radiolários obtém parte do alimento a partir das zooxantelas endossimbióticas.
•Heliozoários – esféricos com ou sem estruturas esqueléticas.
•Vivem no fundo de lagos de água doce ou sobre a vegetação submersa, capturando ativamente alimento por fagocitose.
(Radiolário)

(Heliozoário)

Filo Foraminifera (foraminíferos)

•Protozoários dotados de carapaça externa com perfurações, através das quais se projetam finos pseudópodes, utilizados na captura de alimento.
•Maioria marinha
•Vasas – rochas sedimentares resultado do depósito de carapaças desses organismos.
•Rochas sedimentares petrolíferas.

Filo Apicomplexa (apicomplexos ou esporozoários)

•Exclusivamente parasitas
•Sem estruturas locomotoras
•Complexo apical – desempenha papel importante na penetração desses protozoários nas células hospedeiras. •Plasmodium, Toxoplasma gondii

Filo Zoomastigophora (flagelados)

•Locomoção por meio de flagelos.
•Ocorrência: água doce ou salgada.
•Vida livre ou sésseis.
•Relações de mutualismo ou parasitismo.
•Espécies parasitas (Trypanosoma cruzi, Leishmania brasiliensis e Trichomonas vaginalis).
(Tripanossoma cruzi)

Filo Ciliophora (ciliados)

•Estruturas locomotoras – cílios
•Maioria de vida livre
•Poucas espécies parasitas
•Relação de mutualismo.
•Macronúcleo – funções vegetativas
•Micronúcleo – participa exclusivamente dos processos sexuais