domingo, 28 de outubro de 2012

CRANIATAS (VERTEBRADOS)

Olá pessoal!  Atenção às instruções sobre estas postagens.
O resumo sobre vertebrados deverá ser transcrito para o caderno de Biologia, que será visto na semana de 28/10 a 01/11.
Estudem, porque este conteúdo é matéria de prova.

VERTEBRADOS

Neste subfilo estão agrupados os peixes e os tetrápodes (presença de dois pares de extremidades locomotoras)
A superclasse dos peixes inclui os Agnatos (peixe - bruxa e lampréia), Chondrichthyes (peixes cartilaginosos) e Osteichthyes (peixes ósseos). A superclasse Tetrápoda inclui as classes Amphibia, Reptilia, Aves e Mammalia.

SISTEMA CIRCULATÓRIO

PEIXES - O coração têm duas câmaras (um átrio e um ventrículo). Pelo coração passa apenas sangue venoso que o  bombeia para as brânquias, onde é oxigenado. Daí o sangue passa para a artéria aorta, que o distribui para todo o corpo.

ANFÍBIOS - O coração possui três câmaras (dois átrios e 1 ventrículo). O coração bombeia sangue venoso para os pulmões, onde é oxigenado. O sangue arterial volta ao coração que o bombeia para o corpo. Do corpo o sangue retorna desoxigenado ao coração. Nos tetrápodes ocorre a dupla circulação.

RÉPTEIS- O coração da maioria dos répteis possui 3 câmaras (2 átrios e 1 ventrículo parcialmente dividido em duas cavidades). No ventrículo ocorre uma certa mistura de sangue venoso e arterial, porém menor que a dos anfíbios. O coração dos crocodilianos possui 4 câmaras (2 átrios e 2 ventrículos) e não ocorre mistura de sangue venoso e arterial

AVES E MAMÍFEROS- O coração possui 4 câmaras completamente separadas (2 átrios e 2 ventrículos) e não há mistura entre os sangues venosos e arterial.

SISTEMA RESPIRATÓRIO
Os peixes e as larvas dos anfíbios respiram por meio de brânquias, órgãos especializados em realizar trocas gasosas com a água.
Anfíbios adultos, répteis, aves e mamíferos respiram pelos pulmões, órgãos especializados em efetuar trocas gasosas com o ar. Os anfíbios também tem respiração cutânea
 
SISTEMA EXCRETOR
Os peixes de água doce excretam amônia. Essa substância é muito solúvel e altamente tóxica. e o organismo pede grande quantidade de água para excretá-la. Essa perda de água associada à excreção não constitui problema para animais aquáticos, mas seria prejudicial a animais terrestres. Nestes, a amônia é transformada em ureia e ácido úrico. Estas substâncias menos tóxicas podem ser acumuladas temporariamente no corpo e excretadas em soluções concentradas (urina), o que se traduz em economia de água. Anfíbios e mamíferos, além de algumas tartarugas, excretam ureia. Já os répteis e as aves excretam ácido úrico. 

REPRODUÇÃO
A reprodução é sexuada e a maioria das espécies é dióica. A fecundação pode ser interna ou externa, dependendo do grupo ou da espécie considerada. Em alguns agnatos, alguns osteíctes e nos anfíbios ocorre desenvolvimento indireto. Em condrictes, répteis, aves e mamíferos o desenvolvimento é direto.

PEIXES - Os condrictes tem fecundação interna. Muitas espécies são ovíparas (as fêmeas eliminam os ovos, que se desenvolvem no meio externo). Outras são ovovivíparas (os embriões crescem dentro do corpo da fêmea, porém alimentam-se exclusivamente das reservas armazenadas no ovo). Poucas espécies são vivíparas (os embriões desenvolvem-se no interior do corpo da fêmea, nutrindo-se de substâncias que retiram do sangue materno). Em todos os condrictes ocorre desenvolvimento direto. Nos osteites a fecundação pode ser externa ou interna. Eles podem ser ovíparos ou ovovivíparos. Em algumas espe´cies ocorre desenvolvimento direto, e em outras há desenvolvimento indireto.

ANFÍBIOS- são ovíparos, com fecundação externa e desenvolvimento indireto. Os embriões desenvolvem-se em uma forma larval chamada girino,  que respira por meio de brânquias

RÉPTEIS E AVES-  têm fecundação interna, e seus ovos desenvolvem-se em ambiente terrestre. Algumas espécies de réptil são ovovivíparas. Apresentam desenvolvimento direto.

ANEXOS EMBRIONÁRIOS
O embrião de répteis e de aves forma anexos embrionários, estruturas que possibilitam seu desenvolvimento fora da água. Esses anexos são o âmnio (ou bolsa amniótica), o alantóide, o córion e o saco vitelínico.
O âmnio está repleto de líquido que envolve o embrião, protegendo-o contra ressecamento e choques mecânicos. O alantóide também uma bolsa, está ligado ao intestino, onde são armazenadas as excreções do embrião. O saco vitelínico também se liga ao intestino, onde fica armazenado o alimento que nutre o embrião durante todo o seu desenvolvimento. O córion é uma membrana bastante vascularizada, que envolve totalmente o embrião e demais anexos embrionários. Ele se localiza sob a casca do ovo e sua função é realizar as trocas gasosas com o ar.

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